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Tire suas dúvidas sobre a microchipagem em cães e gatos

A microchipagem é uma forma de proteger seu animal de estimação para toda a vida. Entenda as vantagens e as desvantagens.

Quando se pensa em identificação dos animais de estimação, logo vem à cabeça as tradicionais coleiras com o nome do pet e os dados do seu respectivo dono. Porém, esse método não é infalível, pois caso o animal perca-se de casa, no meio do caminho pode perder também a coleira. Foi pensando nesse e em outros motivos que o microchip para cães e gatos foi desenvolvido.

Afinal, o que é a microchipagem?

A microchipagem em cães e gatos é a uma forma popular e moderna de identificar o animal de estimação de maneira eficaz e segura. O microchip é um microcircuito eletrônico do tamanho de um grão de arroz, que é implantado sob a pele do animal.

Ele contém um código exclusivo e inalterável que transmite informações específicas sobre o animal e pode ser acessado através de um banco de dados.

O que você precisa saber sobre o microchip

A primeira grande dúvida é se há ou não uma restrição para aplicação da tecnologia. A resposta é não! O microchip pode ser implantado em animais de qualquer raça, tamanho e peso.

Ele deve ser colocado na região da nuca do animal, para facilitar a leitura do código.

Quando ele deve ser colocado?

Na verdade, não há um prazo limite. O ideal é que o microchip seja implantado após, pelo menos, os dois meses de idade do animal. O mais comum é depois do terceiro mês de vida do cão ou gato, quando é dada a terceira dose da vacina múltipla.

Existe alguma reação?

Em geral, os cães e gatos não apresentaram nenhum tipo de reação após o procedimento. Mas, pode acontecer do corpo do animal rejeitar o microchip. Contudo, isso se deve a uma reação totalmente individualizada.

A implantação é realizada com uma seringa especial, semelhante à utilizada para aplicar vacinas. Não é feito nenhum tipo de procedimento anestésico para injetar o microchip.

Como funciona a leitura do código?

Existe um leitor próprio para ler o microchip. Ele contém um scanner, que faz a varredura do sinal emitido pelo chip através de uma frequência de rádio baixo. Feito isso, o chip emite informações mostradas no visor do leitor.

Para isso, o dono preenche um cadastro fornecido pela empresa produtora do microchip para cães e gatos, em que as informações ficam em um sistema de banco de dados. O leitor capta o número, que é verificado pela empresa e é feita a busca no banco de dados, encontrando, assim, informações sobre o animal como: nome do dono, endereço e contato do mesmo.

Quais são as vantagens?

Ao contrário da coleira, é impossível que o animal perca o microchip. Sendo assim, se em algum momento da vida o pet se perder, ele terá um dispositivo capaz de fornecer informações para levá-lo de volta para casa.

Além disso, o microchip não precisa de nenhum tipo de recarga. Só irá ser ativado pelo leitor e funcionará por toda a vida do animal, sem necessidade de manutenção.

E as desvantagens?

Infelizmente, no Brasil ainda não há um banco de dados unificado. Apesar do leitor seguir um padrão internacional, para que ele leia todos os microchips, o dono irá precisar cadastrar as informações nos dois grandes bancos de dados em nosso país, para garantir a leitura eficiente e a busca completa dos dados.

Mesmo com os amplos benefícios do microchip, nem todas as clínicas veterinárias possuem um leitor de microchip, o que pode dificultar a busca pelas informações.

Agora que você já sabe todas as informações sobre a microchipagem, é de extrema importância que você realize o procedimento, pois ele pode ser fundamental para a vida do seu pet.

 

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